Portugal
Jorge Molder nasceu em Lisboa (1947) onde vive e trabalha.
Em 1980 realiza uma exposição em colaboração com os poetas João Miguel Fernandes Jorge e Joaquim Manuel Magalhães, na qual começa a esboçar o seu interesse pela insinuação narrativa e o pendor cinematográfico da sua fotografia. O “film-noir”, mais precisamente pela mão de Dashiell Hammett, marca esteticamente os locais abandonados que Molder seleciona como cenários nestes primeiros trabalhos.
Em Joseph Conrad (1990) ou The Secret Agent (1991) encontramos um conjunto de cenários e adereços que evocam uma narrativa suspensa cujo desenrolar permanece obscuro. Entre o filme “noir” e o romance vitoriano, entre o agente secreto e Mister Hyde, o outro é aquele que se libertou do corpo para abraçar plenamente a sua condição espectral, sendo que esta é a condição da fotografia ela própria. Em 1999 representa Portugal na Bienal de Veneza com a importante série “Nox”.
Pedro Calapez (Lisboa, 1953) participa em exposições desde 1970, primeira individual em 1982.
Exposições (seleção): 2023 “Histórias de uma Coleção”, CAM/FCG, Lisboa; 2020 “Festa Fúria Femina”, MAAT, Lisboa; 2020 “Fóra de Foco”, AFundación, ACoruña; 2015 “Euroscope” (BEI Collection), Cercle Cité, Luxembourg; 2013 “There is only drawing", Fund. Luís Seoane, Corunha; 2011 “La colección”, Fundación Barrié, A Coruña; 2005 piso zero, CGAC, Santiago de Compostela; 2005 Lugares de pintura, CAB, Burgos; 1999 “Dias de escuridão e luz”, Kunstmuseum Bonn; 1997 Campo de Sombras, Fund. Pilar i Joan Miró, Mallorca; 1993 Petit jardin et paysage, Capela Salpêtriére, Paris; 1991 21ª Bienal de São Paulo; 1991 “Histórias de objetos”, Casa de la Cittá, Roma; Carré des Arts, Paris; Fundação C.Gulbenkian, Lisboa; 1987 19ª Bienal de São Paulo; 1986 42ª Bienal de Veneza.