O trabalho de Gabriela Albergaria (Vale de Cambra, 1965) envolve um território: A Natureza. Uma natureza manipulada, plantada, transportada, hierarquizada, catalogada, estudada, sentida e recordada através da exploração contínua de jardins em fotografia, desenho e escultura. A artista encara os jardins como construções elaboradas, sistemas de representação e mecanismos descritivos que sintetizam um conjunto de crenças ficcionais que são empregues para representar o mundo natural. Os jardins são também ambientes dedicados ao lazer e ao estudo, processos culturais e sociais que produzem uma compreensão histórica do que é conhecimento e do que é prazer.
Exposições individuais (seleções): 2019, A Natureza Abomina a Linha Reta, Culturgest, Lisboa; 2019, ...uma aventura em que os humanos são apenas um tipo de participante..., Galeria Vera Cortês, Lisboa; 2019, Natures's Afterlives, Sapar Contemporary, Nova Iorque; 2019, Ridge and Furrow (Vala e Cômoro), Painters Garden - Jardim Botânico do Centro de Arte Casa da Cerca, Almada; 2018, Pinch Pinch Pinch, Projeto Intervenções, Museu Lasar Segall, São Paulo; 2016, Ah, Al Fin Naturaleza, Flora ars+natura, Bogotá.
Exposições coletivas (seleção): 2021/2022, Tudo o que eu quero / All I Want - Artistas portuguesas de 1900 a 2020, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, e centre de création contemporain olivier debré, Tours, França; 2021, Zona da Mata, Parte I MAM, Museu de Arte Moderna de São Paulo; 2021, DRAWING POWER - CHILDREN OF COMPOST, Frac Picardie.